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A pequena Ilha do Medo é uma das 56 ilhas que compõem o arquipélago da Baía de Todos os Santos, localizada no estado brasileiro da Bahia. A Ilha do medo e seu entorno fazem parte, desde 1991, da Estação Ecológica Ilha do Medo, consagrando-se como a primeira estação ecológica da Bahia de Todos os Santos.
Segundo Gabriel Soares de Souza, a
"ilheta" rasa e despovoada por ser um terreno arenoso e sem água
potável, recebeu este nome ainda na segunda metade do Século XVI, em função do
receio de muitos índios tupinambá, em ir até aquele local, deixando-nos ainda o
relato que aldeias inimigas faziam ciladas umas as outras, com canoas,
resultado em confrontos diários.
Já Felisbello Freire, nos lega a informação que
a ilha foi doada a João Fernandes Correia em 1574. Manuel Querino,
acrescenta que o mesmo pediu a ilha em 29 de maio de 1574, para pescar e secar
o pescado, alegando que a ilha também servia de abrigo as embarcações que
vinham do Rio Paraguaçu.
Conforme documentos oficiais as obras de construção
um deposito de pólvora e um quartel militar na ilha do medo foram propostas em
22 de dezembro de 1858, e iniciadas em 11 de abril do ano seguinte, e chegaram
a receber a visita de Dom Pedro II, em 1861 boa parte da obra já
estava concluída.
A origem do nome envolve-se em mistérios. Uma versão
diz que origina-se de ser assombrada pelo fantasma de um padre
de Itaparica que, tendo se recusado a celebrar uma missa, após
sua morte passou a ficar ali, convidando os visitantes eventuais a permanecerem
para assistir à celebração a que ficara prisioneiro. Outras dão conta de que
são as almas dos doentes que lá foram confinados.
Relato mais antigo informa que os pescadores da Baía
temiam-na por ali ouvirem gritos e uivos, à noite. Seus relatos evocavam as
almas dos holandeses que invadiram a Bahia e teriam ali permanecido.
Conta-se, ainda, que um pescador avistara ali uma
mulher diabólica que soltava fogo pela boca. Após relatar o ocorrido, o
pescador tornara-se mudo.
